postado em 20/09/2014 07:01
Endividados e temendo novos aumentos no preço de combustíveis, os brasileiros decidiram recorrer ao parcelamento na hora de encher o tanque. Os postos que trabalham com essa modalidade de pagamento viram o movimento crescer nos últimos meses, como reflexo de ajustes no orçamento das famílias, diante dos juros altos e da inflação insistente. Educadores financeiros não são nada favoráveis ao comprometimento da renda com esse tipo de gasto.
Em Brasília, motoristas têm a possibilidade de dividir a conta da gasolina desde 2010, em poucos postos. Até o início deste ano, metade dos clientes de um desses estabelecimentos no Eixinho Norte pagava parcelado. Hoje, pelo menos oito em cada 10 querem postergar ao máximo o pagamento. ;Quando a gente diz que pode parcelar, as pessoas reagem como se tivessem ganho na loteria. Só faltam pular de alegria;, comenta a frentista Daniela Moura.
O parcelamento ; em até seis vezes ; surgiu na época em que, após sucessivos reajustes nas bombas, os empresários tentavam melhorar a imagem do setor de combustíveis. Grandes placas com os anúncios chamavam mais atenção do que a tabela de preços. Na mesma ocasião, postos do Distrito Federal também passaram a aceitar cheques pré-datados para 30 dias, além de oferecer viagens para quem acumulasse R$ 1 mil em notas fiscais.
A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar, clique .