Antonio Temóteo
postado em 21/09/2014 06:30
Quem planeja passar as festas de fim de ano em outros países deve se apressar para comprar passagens e fazer a reserva em hotéis. Com o dólar turismo comercializado em casas de câmbio e em bancos na faixa de R$ 2,50 e o euro na de R$ 3,20, muitos brasileiros têm optado pelas praias do Nordeste e do Sudeste para gastar menos. Em meio às oscilações no custo das moedas, influenciados sobretudo pelo processo eleitoral em curso no país, agências de viagens, companhias aéreas e hotéis têm recorrido a estratégias agressivas de redução de preço, com parcelamento em até 10 vezes no cartão de crédito para não perder negócios.E não é para menos. No ano passado, os turistas brasileiros torraram US$ 25,3 bilhões em viagens internacionais e nos sete primeiros meses de 2014, já deixaram US$ 14,9 bilhões em outros países. Para abocanhar parte desses recursos, as empresas têm assumido o risco das variações no mercado de câmbio e parcelado as viagens em real a uma taxa fixa. Mesmo com essas promoções, os brasileiros estão apreensivos. Nas agências de viagens de Brasília, o movimento está em queda, apesar de setembro ser um mês tradicional de venda de pacotes.
Atendentes das empresas alegam que, além do dólar em alta, os brasilienses estão cautelosos. Querem saber quem será o próximo governador e presidente da República antes de decidir por uma viagem. Como muitos têm cargo comissionado ou função de chefia, preferem esperar pelo resultado das urnas. Mas os especialistas alertam que quem deixar para última hora encontrará preços salgados e poucas opções de voos e hospedagem. O gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, explica que o custo do dólar e do euro tende a oscilar até o fim de outubro, período que coincidirá com o provável segundo turno das eleições presidenciais.
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