postado em 22/09/2014 08:46
Para a população de baixa renda, os projetos públicos de apoio são ainda mais importantes na idade madura. No entender da psicóloga Lucia França, professora de pós-graduação da Universidade Salgado de Oliveira (Universo), os futuros aposentados têm que discutir seus projetos de vida com a família. ;Deve ser conversado que o papai e a mamãe não são super-homem ou mulher-maravilha e que seus filhinhos, muitos de mais de 30 anos e com dependentes, que não pagam sequer uma conta de luz, precisam contribuir com as despesas e as tarefas da casa;, ironizou Lucia. Esse tipo de conversa vale para qualquer pessoa, mas é essencial para quem ganha pouco.O esquema de vida dessa parcela da população pode incluir uma nova ocupação remunerada, preferencialmente em horário reduzido, além de atividades culturais, comunitárias, relacionamentos sociais, familiares, afetivos e talvez o voluntariado, aconselhou a psicóloga.
Tudo isso seria muito mais fácil se os PPAs estivessem em vigor. Embora já sejam obrigatórios, eles fazem parte da pauta de reivindicação de várias categorias. Mas, quando consultados sobre a existência desse sistema nos locais onde trabalham, vários servidores apenas riram da pergunta. De acordo com o Ministério do Planejamento, a ações para os idosos ocorrem de forma pulverizada. Há cursos a distância, em parcerias com universidades federais, para gestores de Recursos Humanos. Apenas 350 pessoas participam.
Benefício
Famílias com renda mensal per capita igual ou inferior a um salário mínimo podem receber auxílio financeiro para ajudar nos cuidados dos idosos e pessoas com deficiência. O Benefício de Prestação Continuada (BPC) assegura um salário mínimo mensal.
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