postado em 25/09/2014 12:51
O mercado de trabalho brasileiro em agosto registrou aumento de 0,8% no número de postos de trabalho em relação ao mês anterior, ao mesmo tempo em que teve um crescimento de 3,3% na quantidade de pessoas procurando emprego. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (25/9) pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME).Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo, isso fez com que a taxa de desemprego se mantivesse praticamente estável entre julho (4,9%) e agosto (5%).
Azeredo acredita que a situação pode estar vinculada a um evento que atraia muitas pessoas em busca de emprego, mas que não consiga absorver todo mundo, como as campanhas eleitorais.
;A pesquisa não mostra por que, no momento em que você tem avanço na ocupação, você também tenha um avanço também na pressão sobre o mercado de trabalho. Muitas vezes isso vem acompanhado da queda do rendimento. O que não é o caso [o rendimento aumentou 1,7% em relação a julho]. O que pode ter acontecido é alguma situação ter estimulado pessoas a procurar o mercado de trabalho. Eventos como eleições podem provocar isso;, disse.
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Na passagem de julho para agosto, no entanto, a atividade que mais gerou postos de trabalho foi a construção (5,1%). Dos 178 mil postos gerados no período, 88 mil vieram do setor da construção.
A média de desemprego média de janeiro a agosto (4,9%) é a menor da série histórica, iniciada em 2003. Em 2012 e 2013, a taxa havia ficado em 5,7%. Por outro lado, o nível acumulado de ocupação entre janeiro e agosto - que mede a porcentagem da população ocupada em relação ao total da população em idade ativa - caiu de 53,9% em 2013 para 53,2% neste ano. Esse é o nível mais baixo desde 2010 (52,9%).