Agência France-Presse
postado em 26/09/2014 19:51
Nova York - A longa batalha travada entre a Argentina e os fundos especulativos em uma corte distrital de Nova York não deve ser obstáculo para uma melhora nas relações bilaterais com os Estados Unidos, disse nesta sexta-feira (26/9) uma alta funcionária do Departamento de Estado americano.
"Não achamos que este litígio deve ser visto como um problema entre dois governos. É uma questão que as cortes devem decidir, e não devem abalar a relação bilateral", disse em coletiva de imprensa a subsecretária de Estado para as Américas, Roberta Jacobson.
A Argentina não pode honrar compromissos com os credores da dívida por causa de uma decisão do tribunal americano que exige que o país pague simultaneamente aos credores que não aderiram à reestruturação da dívida em 2005 e 2010. Essa decisão levou o país à moratória parcial desde 30 de julho.
Nesta sexta-feira (26/9), Jacobson afirmou que se trata de um "problema muito difícil para Buenos Aires", e manifestou a esperança de que "o tema possa ser resolvido e de que a Argentina possa retornar à comunidade financeira internacional".
"Washington continua interessado em se relacionar de forma positiva com a Argentina", disse. "Esse é um período duro, mas ainda temos a esperança de ter uma relação positiva com Buenos Aires", expressou.
Nesta sexta-feira, o Conselho de Direitos Humanos da ONU adotou, em Genebra, uma resolução de condenação dos fundos abutres, promovida pela Argentina, que mantém uma batalha legal com fundos especulativos detentores de títulos da dívida pública em default.
"Não achamos que este litígio deve ser visto como um problema entre dois governos. É uma questão que as cortes devem decidir, e não devem abalar a relação bilateral", disse em coletiva de imprensa a subsecretária de Estado para as Américas, Roberta Jacobson.
A Argentina não pode honrar compromissos com os credores da dívida por causa de uma decisão do tribunal americano que exige que o país pague simultaneamente aos credores que não aderiram à reestruturação da dívida em 2005 e 2010. Essa decisão levou o país à moratória parcial desde 30 de julho.
Nesta sexta-feira (26/9), Jacobson afirmou que se trata de um "problema muito difícil para Buenos Aires", e manifestou a esperança de que "o tema possa ser resolvido e de que a Argentina possa retornar à comunidade financeira internacional".
"Washington continua interessado em se relacionar de forma positiva com a Argentina", disse. "Esse é um período duro, mas ainda temos a esperança de ter uma relação positiva com Buenos Aires", expressou.
Nesta sexta-feira, o Conselho de Direitos Humanos da ONU adotou, em Genebra, uma resolução de condenação dos fundos abutres, promovida pela Argentina, que mantém uma batalha legal com fundos especulativos detentores de títulos da dívida pública em default.