Rosana Hessel, Vicente Nunes
postado em 28/09/2014 08:06
[VIDEO1]O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admite que será difícil atingir a meta de superavit primário de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, devido ao fraco crescimento da economia. ;É claro que está mais difícil do que em 2013, quando o país cresceu 2,5%. Vamos fazer o esforço que for possível e mirar o ajuste de 2015;, diz. Ele reconhece que as dúvidas em relação à capacidade do governo de entregar o ajuste fiscal provoca tensão. Mas, para ;os nervosinhos;, ele recomenda ;chá de camomila e fitoterápico;.
Apesar do aviso da presidente da República de que ele não permanecerá no cargo em um eventual segundo mandato, Mantega está empenhado na função de defender a gestão Dilma e atacar os críticos. Não deixa sem resposta, sobretudo, as declarações de Armínio Fraga, candidato a ministro da Fazenda caso o vencedor das eleições seja Aécio Neves. Na última quinta-feira, quando concedeu entrevista ao Correio, fez questão de atacar o ex-presidente do Banco Central.
;Ouvi o Armínio dizendo que será preciso arrumar a casa. Que casa? Se ele vai arrumar a casa do jeito que ele arrumou em 2002, nós estamos perdidos;, afirma Mantega. Sobre a candidata Marina Silva, diz temer a volta do ;velho neoliberalismo;, que, no entender dele, pode prejudicar, sobretudo, a indústria. Indagado se tem medo da oposição no poder, afirma: ;Tenho muita preocupação;, seguindo a linha dos programas eleitorais de Dilma. Sobre o aumento da conta de luz, é pragmático: ;Tivemos que socializar os problemas provocados pela seca;.
Se alguém quiser saber onde estará Mantega em 2015, ele dá uma pista: ;Não tem aquele ;Onde está o Wally?;. Pega uma lente e procura na praia, na montanha;.
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