postado em 05/10/2014 06:00
O brasileiro vai às urnas envolto em uma nuvem de incerteza. Desde que a economia engatou a marcha a ré, trabalhadores passaram a temer pelo emprego. Já o empresariado renova dia a dia a cautela com o futuro por temer que os anos de ;pibinhos; estão longe do fim. O resultado não podia ser diferente. Sem confiança, os investimentos despencaram, levando junto o Produto Interno Bruto (PIB), que encolheu por dois trimestres consecutivos, entre janeiro e março e de abril a junho. Diante da recessão instalada no país, ficou mais difícil recuperar o otimismo, tão importante para restabelecer o crescimento econômico.[SAIBAMAIS]A situação levou o Banco Central a preparar estudo que trata exclusivamente dos índices de confiança e seu provável impacto sobre a economia. O material, divulgado com o mais recente Relatório de Inflação, explica por que é preciso, o quanto antes, debelar o colapso de descrédito que se instalou nos mais diferentes grupos, de empresários da indústria a consumidores, de investidores financeiros a agricultores.
;Se, por um lado, o recuo no ritmo de atividade econômica ou aumento na inflação podem gerar diminuição de confiança na economia, por outro, a perda de confiança dos agentes na situação econômica pode afetar a tomada de decisões empresariais, determinar redução de investimentos, que tende a se traduzir em moderação do ritmo de atividade, redução da oferta de emprego e recuo da inflação;, diz um trecho do documento.
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