Vicente Nunes
postado em 08/10/2014 09:41
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em alta de 0,57% e, setembro, foi puxado sobretudo pelos preços dos alimentos - alta de 0,78%. Sozinho, o grupo de alimentação e bebidas respondeu por 0,19% da carestia. O grupo "habitação" também puxou o avanço, com reajuste de 0,77% e contribuição de 0,11%. Dos alimentos, que vinham em queda há três meses (junho -0,11%, julho -0,15%, agosto -0,15%), os maiores vilões foram a cebola (10,17% mais cara), a cerveja (3,48%) e as carnes (3,17%). Nos transportes, a alta foi puxada por passagens aéreas (17,85%), o conserto de carros (1,35%) e carros novos (0,76%).
No acumulado de 12 meses, o custo de vida dos brasileiros cravou alta de 6,75% - 0,25% acima do teto da meta, dando combustível para a oposição atacar a candidatura da petista Dilma Rousseff. É o maior número desde outubro de 2011. Em relação a agosto (0,25%), o avanço de preços mais que dobrou.