postado em 06/11/2014 06:03
Quem substituir Guido Mantega no comando da economia, a partir de 2015, enfrentará um verdadeiro teste de fogo. Tão logo seja empossado no cargo, o novo ministro da Fazenda terá de colocar em prática uma série de medidas impopulares que há muito foram deixadas de lado, e das quais a presidente Dilma Rousseff se esquivou durante toda a campanha eleitoral. Mas, com a economia definhando, os investimentos no chão, a inflação elevada e a ameaça de que o país seja rebaixado por uma das principais agências de classificação de risco, os ajustes se tornaram inevitáveis.
Na opinião do estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rosgtano, não há perspectiva de retomada do crescimento a curto prazo. ;Não há dúvidas de que, qualquer que seja o escolhido para comandar a Fazenda nos próximos quatro anos, ele enfrentará uma verdadeira pedreira pela frente;, assinalou. Seja quem for o escolhido por Dilma, esbarrará na disposição do PT em dar as cartas no governo. O substituto de Mantega no comando da pasta também terá de conviver com a sombra do atual ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que na reta final da campanha petista quase tomou a frente da Fazenda para ditar os rumos da economia. Ele só não foi efetivado no cargo porque o ex-presidente Lula teria aconselhado Dilma a indicar um nome com mais ;aceitação; no mercado financeiro.
É justamente por isso que, após quase dois meses de especulação, apenas dois nomes ainda aparecem com fôlego na reta final da disputa. Ambos, porém, com pouca ou nenhuma afeição tanto por Dilma quanto pelo PT.
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