Rosana Hessel
postado em 07/11/2014 12:13
Os líderes do G20 deverão se encontrar na próxima semana demonstrando preocupação com o baixo crescimento global uma vez que a maioria das projeções de expansão dos países do grupo, principalmente dos emergentes, foram cortadas.[SAIBAMAIS];A crise já se prolongou demasiadamente é necessário que os países se mobilizem não somente tomando medidas de longo prazo, mas também de curto prazo para retomar o crescimento global, especialmente, nos países que têm espaço fiscal para isso e não estão necessariamente fazendo;, afirmou o secretário de assuntos internacionais do Ministério da Fazenda, Carlos Cozendey, nesta sexta-feira, no Palácio do Planalto. durante uma breve esplanação sobre os temas que serão discutidos no encontro do grupo das 19 maiores economias desenvolvidas e emergentes do planeta mais a União Europeia. A reunião ocorrerá em Brisbane, na Austrália nos próximos dias 15 e 16. Segundo ele, presidente Dilma Rousseff participará da cúpula do G20 e deverá ressaltar que considera importante a retomada do crescimento global.
No centro do debate estarão as medidas mais imediatas para estimular a economia mundial em dois pontos percentuais nos próximos cinco anos. No último encontro, os compromissos de ajustes assumidos conseguiram chegar a 1,8 ponto e os líderes ficaram de apresentar medidas adicionais. O secretário destacou que os países membros do G20 apresentarão 900 medidas macroeconômicas para elevar o crescimento global. Além disso, será criada uma espécie de agência que funcionará como um centro de integração entre investidores e governos dos projetos de infraestrutura em cada país, com comparação dos retornos e atratividade de cada um.
Leia mais notícias em Economia
Comércio internacional, regulação financeira e integração tributária também estarão na agenda dos debates e haverá um compromisso dos líderes para a redução em 25% até 2025 da diferença da participação das mulheres no mercado de trabalho, de acordo com o Cozendey.
;Temos interesse na agenda de iniciativa de infraestrutura para aproximar investidores dos projetos;, contou o secretário. Segundo ele, o Brasil apresentou uma carteira de US$ 40 bilhões a US$ 50 bilhões de novos projetos além dos que estão em andamento no programa de concessões e já identificou outros US$ 50 bilhões potenciais que serão apresentados por Dilma durante o encontro.