postado em 14/11/2014 09:15
O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse ontem que não trabalha com a possibilidade de o governo fechar 2014 com deficit nas contas públicas. ;Vamos fazer o maior superavit primário possível. Não é o melhor caminho para o Brasil nem para nenhuma outra economia desenvolvida, hoje, aumentar impostos e cortar investimentos. Esse caminho levará o país à recessão e ao desemprego. E quem defende isso deve dizer com todas as letras;, afirmou o ministro, após participar de um seminário da bancada do PT na Câmara.Segundo deputados petistas, Mercadante foi ao encontro com o objetivo de subsidiar os parlamentares com argumentos para o debate em torno das alterações na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Em projeto enviado ao Congresso na terça, o Executivo tira da peça orçamentária o limite de R$ 67 bilhões para abatimento, na meta fiscal, de desonerações e investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O ministro lembrou que a LDO já permitia o abatimento. ;Como tivemos novas desonerações, inclusive nesta semana, era necessário retirar o limite;, explicou.
Mercadante listou medidas responsáveis pelo deterioramento das contas públicas, como os R$ 76 bilhões entregues em desonerações em 2014 e o aumento de 34% dos investimentos do setor público no ano eleitoral. Ao longo da tarde, a cantilena foi repetida pelos parlamentares petistas presentes ao encontro.
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