Economia

Governo tem superavit de R$ 4,1 bilhões após cinco meses de queda

As receitas do Tesouro Nacional avançaram 22,5% no mês e 5,8% no ano. Já as despesas cresceram 0,3% em outubro e 15,2% no acumulado

postado em 26/11/2014 14:54
Após cinco meses consecutivos de déficit primário, o Governo Central (formado por Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) registrou superávit em outubro, de R$ 4,1 bilhões. O resultado, contudo, é o pior para meses de outubro desde 2002. No mês anterior o governo havia fechado as contas com o maior saldo negativo da história, R$ 20,4 bilhões.

O Palácio do Planalto luta no Congresso Nacional para que não seja obrigado a cumprir a meta para esse ano, inicialmente de R$ 80,8 milhões só para o governo central. No acumulado dos 10 primeiros meses do ano, o saldo do governo continua deficitário em R$ 11,6 bilhões.

No mês de outubro, a receita líquida cresceu 17,9%, enquanto as despesas recuaram 10,8%. No ano, contudo, os gastos cresceram o dobro das receitas, 12,6% ante 6,3%. O resultado deficitário para o período entre janeiro e outubro acontece a despeito das manobras do governo e da inclusão de dividendos que, até agora, já somam R$ 17,7 bilhões, R$ 3 bilhões a mais do que na mesma época do ano passado.


As receitas do Tesouro Nacional avançaram 22,5% no mês e 5,8% no ano. Já as despesas cresceram 0,3% em outubro e 15,2% no acumulado até agora. A Previdência Social teve um avanço no total arrecadado de 0,2% em outubro e 10,5% em 2014. Em contrapartida, os gastos no mês passado tiveram uma queda de 26% e um crescimento de 8,8% no ano. O Banco Central teve um acréscimo nas receitas de 22% no mês e 10,3% nos 10 primeiros meses do ano. Para os mesmos períodos, a despesa caiu 13,9% e 16,2%, respectivamente.

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