Agência France-Presse
postado em 27/11/2014 13:55
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) decidiu nesta quinta-feira (27/11) manter inalterado o teto de produção, apesar da maior queda nos preços de petróleo bruto registrada desde 2010. "Não haverá corte da produção", afirmou o ministro do Kuwait, Ali Saleh al-Omair, ao fim de uma reunião dos membros da Opep marcada por divergências. O teto de produção do cartel permanecerá em 30 milhões de barris diários (mbd) até a próxima reunião.
Após a decisão da Opep, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em janeiro foi negociada a 74,36 dólares enquanto o "light sweet crude" (WTI) para entrega no mesmo prazo chegou aos 70,87 dólares. A queda dos preços do petróleo tem aprofundado os problemas econômicos de países-membros do cartel, como Venezuela, Equador e Nigéria, entre outros.
O chanceler venezuelano Rafael Ramírez, que representa seu país na Opep, defendeu em Viena a necessidade de reduzir a produção. Na saída da reunião, o ex-presidente da estatal petrolífera PVDSA, geralmente muito simpático, foi visto irritado e se recusou a falar com os jornalistas.