Economia

Bancos disponibilizam crédito para compra de material de construção

Especialistas dizem que é preciso alertar as instituições para que sejam mais ativas na divulgação desse serviço

postado em 01/12/2014 07:45
Quem quer reformar a casa esbarra muitas vezes na falta de dinheiro. Financiamentos até existem, mas a informação é escassa e muitas vezes de difícil acesso. A maioria dos bancos e de algumas lojas, no entanto, possui linhas de crédito específicas para a compra de material de construção. O professor de matemática financeira José Dutra Vieira Sobrinho diz que é preciso alertar as instituições para que sejam mais ativas na divulgação desse serviço. ;Às vezes, a falta de preparo dos funcionários e de conhecimento por parte do público acaba por afastar as pessoas dessas linhas de crédito;, afirma.


[SAIBAMAIS]O policial militar Fernando Ribeiro enfrentou um verdadeiro calvário para conseguir reformar a casa dele, de quatro quartos, em Planaltina, há dois anos. Na época, peregrinou por vários bancos, até que obteve um empréstimo de R$ 60 mil na Caixa Econômica Federal, pelo programa Construcard. Financiou a obra em cinco anos, com carência de seis meses. A prestação ficou em R$ 1.500,00.

Ele conta que até que não teve dificuldade para conseguir o dinheiro depois que descobriu esse tipo de financiamento. ;Precisei só abrir uma conta na Caixa, comprovar renda e pronto. Daí foi só pegar o cartão de crédito fornecido pelo banco e ir às lojas credenciadas, que são muitas. A maioria aceita esse cartão e o dinheiro foi embora de uma vez. Para gastar foi rápido, mas para descobrir o caminho das pedras, uma dificuldade;, brinca Ribeiro, que ainda tem três anos de prestações pela frente.

O policial estava na loja para comprar um último lote de porcelanato que faltava para revestir a sala. E reclamava dos preços. ;Há dois anos, paguei R$ 13,50 por um saco de cimento, que hoje está em R$ 20. O porcelanato também aumentou. Isso não é normal, porque não é lançamento, mas deve ter muita demanda;, pondera.

Especialistas dizem que é preciso alertar as instituições para que sejam mais ativas na divulgação desse serviço


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