Economia

Dilma pede fortalecimento do Mercosul contra crise do petróleo

Dilma afirmou ainda que a presidência rotativa brasileira 'vai avançar em um acordo com a União Europeia'

Agência France-Presse
postado em 17/12/2014 16:54
Parana- A presidente Dilma Rousseff pediu nesta quarta-feira (17/12) na Argentina a "se duplique a aposta" na integração para enfrentar os efeitos da crise no preço do petróleo, ao assumir a presidência rotativa do Mercosul. "A queda dos preços do petróleo vai afetar nossas economias", afirmou Dilma na 47; Cúpula do bloco na cidade de Paraná, a 500 Km ao norte de Buenos Aires.

[SAIBAMAIS]Rousseff disse que "hoje, quarta-feira, o preço do petróleo está entre 54 e 58 dólares o barril" e "os efeitos serão sentidos" em uma região em que são fortes as receitas por matérias-primas exportadas (commodities), que também podem sofrer queda.

Dilma afirmou ainda que a presidência rotativa brasileira "vai avançar em um acordo com a União Europeia". "Fizemos nossa proposta à UE, estamos esperando a resposta", informou. A presidente ressaltou as dificuldades criadas no comércio global, que sofreu grande recuo nos últimos anos, segundo a Organização Mundial de Comércio (OMC).

Dilma saudou ainda a iniciativa de estabelecer uma placa de veículos única para todo o bloco. Olhando para a presidente Cristina Kirchner, Dilma Rousseff disse que se mantém o apoio "a uma solução justa na luta contra os fundos abutres que ameaçam a reestruturação da dívida soberana argentina".



"Não podemos aceitar que se coloquem em risco todas as reestruturações soberanas", disse sobre a batalha judicial de Buenos Aires nos Estados Unidos contra fundos especulativos tentam cobrar os 100% da dívida em moratória na justiça.

Rousseff se comprometeu com o "aperfeiçoamento das instituições, como o fundo FOCEM de ajuda financeira" a países menores do bloco, que atravessa uma etapa de barreiras ao comércio.

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