Economia

Número de pessoas com mais de 55 anos conectadas à internet quintuplicou

Em 2014, 5 milhões de brasileiros com mais de 55 anos usaram os celulares e computadores para ler notícias, comprar produtos e bater papo

Antonio Temóteo
postado em 04/01/2015 08:02
Sérgio Irapuan Vidal Araújo, servidor aposentado:
Usar smartphones, acessar a internet e as redes sociais não são um luxo dos jovens. Os idosos estão cada vez mais conectados à tecnologia e são o público que mais cresce entre os que navegam nas redes e recorrem a aplicativos para se relacionarem com parentes e amigos. Em 2014, 5 milhões de brasileiros com mais de 55 anos usaram os celulares e computadores para ler notícias, comprar produtos e bater papo. O número é cinco vezes maior que o apurado em 2009.

[SAIBAMAIS]O resultado disso: apenas entre julho e setembro de 2014, as vendas de aparelhos inteligentes somaram 15,1 milhões de unidades, uma alta de 49% na comparação com o mesmo período do ano passado. A demanda por smartphones veio acompanhada da queda do preço médio dos aparelhos. Em 2011, os brasileiros gastavam R$ 900. Agora, desembolsam R$ 700.

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Presidente do Sindicato Nacional de Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), Eduardo Levy é testemunha desse fenômeno. A mãe dele, de 86 anos, usa as redes sociais para conversar com os netos, para postar fotos da família e procurar pessoas com o mesmo sobrenome. ;O setor de telefonia cresce expressivamente, e a terceira idade tem um peso significativamente nesse processo;, comemora.

Apesar da forte disposição para o consumo, os idosos devem manter os pés no chão e controlar os gastos na ponta do lápis para evitar surpresas desagradáveis no orçamento doméstico. O conselho dos educadores financeiros é para que os mais velhos fiquem distantes de dívidas, ou seja, priorizem o pagamento à vista. Os que não têm dinheiro para escapar do parcelamento, devem adiar ou substituir a compra. Empréstimos consignados parecem uma boa solução momentânea, mas podem se transformar em problemas duradouros. Não há por que, na avaliação dos especialistas, ficar fazendo ginástica para cobrir buracos nas finanças.

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