Economia

Associação de engenheiros quer lutar para fortalecer a Petrobras

Presidente da associação disse também que quer avaliar de forma crítica a relação da Petrobras com os fornecedores de bens e serviços

postado em 13/01/2015 09:33
O presidente da Associação de Engenheiros da Petrobras (Aepet), eleito para o triênio 2015/2017, engenheiro químico Felipe Campos Cauby Coutinho, disse - em entrevista à Agência Brasil - que quer lutar para fortalecer institucionalmente a empresa. Disse também que quer avaliar de forma crítica a relação da Petrobras com os fornecedores de bens e serviços.

Coutinho toma posse nesta segunda-feira (13/1) à noite na função. Segundo ele, os casos recentes mostram que a empresa está institucionalmente frágil perante a ação dos fornecedores de bens e serviços, em especial.

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Defendeu a valorização e o fortalecimento do corpo técnico da Petrobras, o que tornaria a empresa menos vulnerável à ação desses agentes. Segundo ele, todas as fraudes são produzidas a partir de contratos amplos que envolvem somas altas. ;Só as empreiteiras de capital concentrado têm condições de operar contratos desse nível. Isso restringe o número de concorrentes e facilita a cartelização;, disse. Para ele, as empresas têm equipes de advogados especializados em procurar brechas para justificar adendos contratuais que justificariam aumentos de custos.

A nova direção da Aepet, segundo ele, vai lutar para que os agentes responsáveis e beneficiários da corrupção sejam punidos. ;Eles precisam ser punidos e ressarcir os recursos. E a gente precisa garantir que não tenham mais acesso a novos contratos. Que seja uma punição exemplar e a Petrobras continue fazendo o seu trabalho de melhorar institucionalmente;. Coutinho ressaltou que a ação desses agentes não é novidade na história da estatal. ;Sempre existiu. A novidade é a revelação;.

A Aepet, conforme disse, vai manter a defesa do monopólio estatal do petróleo no Brasil, exercido pela Petrobras em nome da União, com a produção voltada ao atendimento das necessidades do país. ;O petróleo é uma riqueza especial, que não é substituível. Por isso, acredito que ele deve ser produzido de maneira proporcional às necessidades e ao desenvolvimento da nossa sociedade;.

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