Economia

Micro e pequenas empresas de SP registram queda no faturamento de novembro

Os dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP) comparam o movimento ao mesmo período de 2013

postado em 13/01/2015 16:43
As micro e pequenas empresas (MPEs) do estado de São Paulo registraram queda de 5,7% no faturamento de novembro do ano passado, já descontada a inflação. Os dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP) comparam o movimento ao mesmo período de 2013.

Este foi o primeiro recuo de receita desde 2008, se considerados para comparação somente os meses de novembro. Também foi a sétima queda no faturamento em 2014, em relação a igual mês do ano anterior. A entidade informou que todos os setores tiveram retração em novembro ante o ano anterior. O faturamento da indústria caiu 4,2%, enquanto o do comércio reduziu 9,3% e o dos serviços diminuiu 2%.

A receita total das MPEs paulistas alcançou R$ 48,5 bilhões no período. Este valor foi R$ 2,9 bilhões menor que novembro de 2013. Em relação a outubro de 2014, a defasagem chegou a R$ 5,1 bilhões. No acumulado de janeiro a novembro, o faturamento real das MPEs teve redução de 0,7%.

;Este índice é o pior no acumulado do ano desde 2009. Ele está diretamente relacionado ao momento da economia;, afirmou Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae-SP. Conforme o órgão, o ritmo mais fraco da atividade econômica brasileira prejudicou as empresas, que são muito dependentes do mercado interno.



Ainda segundo o Sebrae-SP, houve redução no consumo das famílias por causa das piores condições de crédito. O interior do estado apresentou baixa no faturamento em novembro de 2014, ante novembro de 2013 (-10,5%). A capital paulista teve queda de 6,8%. Na região metropolitana de São Paulo, o recuou atingiu 1%. Já as cidades do Grande ABC tiveram resultado positivo, com aumento de 3% no faturamento.

No levantamento do Sebrae-SP, as micro e pequenas empresas são definidas, como empresas de comércio e serviços com até 49 empregados, enquanto as empresas da indústria podem ter até 99 funcionários. Ambas têm faturamento anual de até R$ 3,6 milhões.

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