postado em 24/02/2015 12:42
O Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores avançou 0,7 ponto percentual, ao passar de 7,2% para 7,9%, de janeiro a fevereiro deste ano. Medida pela Fundação Getulio Vargas (FGV), a taxa é maior do que a registrada em dezembro do ano passado, de 7,4%.Com a ;forte alta;, segundo a FGV, o indicador deixou o patamar entre 7% e 7,5% em que se mantinha desde abril de 2013, ficando atrás apenas dos 8,1% de setembro de 2005, na primeira edição da pesquisa.
[SAIBAMAIS]Na avaliação do economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV Pedro Costa, após dois anos em um patamar ;relativamente estável; de 7,2%, a média da expectativa da inflação teve uma variação ;significativa; em fevereiro, ao passar para 7,9%. ;Parece que os consumidores estão sentindo a presente elevação dos preços e criando expectativas pessimistas para o futuro;, acrescentou o economista.
Segundo a FGV, de janeiro a fevereiro houve um aumento expressivo da frequência de previsões de inflação superiores a 7% entre os consumidores ouvidos pela FGV, de 45,4% para 61%. As taxas entre 7% e 8% passaram a ser as mais citadas pelos entrevistados (24,9% do total), ultrapassando a frequência de previsões na faixa entre 6,5% e 7% (22,8% do total).
Em fevereiro de 2014, o Indicador Expectativa de Inflação dos Consumidores estava em 7,2%, mesmo percentual de março do mesmo ano. Subiu para 7,5% no mês seguinte (abril), mas voltou aos 7,2% em maio, mesmo percentual dos meses de julho e agosto do ano passado e janeiro deste ano. Ao longo de 2014, as maiores percepções apuradas ocorreram nos meses de abril, outubro e novembro: 7,5%.