Rosana Hessel
postado em 24/02/2015 17:17
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Armando Monteiro, acredita piamente que o governo não vai reduzir a alíquota do Reintegra, muito menos acabar com o benefício tributário de 3% do valor exportado para as empresas. Ele reafirmou que não trabalha com redução desse percentual.
;Eu não sou uma pessoa minimalista. Eu trabalho apenas com os 3%;, disse o ministro logo após a cerimônia de posse do presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex), David Barioni Neto, nesta terça-feira (24/02). ;Evidentemente temos a compreensão de que há um quadro de redução na área fiscal, de forte redução.
As medidas de ajuste estão sendo tomadas em várias direções e sabemos que isso tem custos do ponto de vista das escolhas que precisam ser feitas. Mas o nosso entendimento é que esse mecanismo tem que ter permanência. O Reintegra nada mais é do que uma forma de compensar os resíduos tributários que ficam ao longo da cadeia de exportação. Quanto mais longa, mais se carrega custos de natureza de tributária;, disse.
;Eu tenho certeza de que ele será mantido e evidentemente o governo deverá definir dentro do quadro de restrições o que será mantido ano a ano;, afirmou ele, apostando na manutenção da alíquota do benefício que pode variar de 0,1% a 5% do total das exportações.
De acordo com Monteiro, a interlocução sobre esse tema está sendo feita diretamente entre ele e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que vem capitaneando os ajustes fiscais para que o governo cumpra a meta de superavit primário (economia para o pagamento dos juros da dívida pública) de R$ 66 bilhões ou 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). ;Estamos trabalhando nisso e vamos definir porque o Reintegra é um elemento importante do Plano Nacional de Exportação. Não há como anunciar o plano sem uma definição clara dessa questão;, afirmou.
O ministro evitou avaliar sobre o impacto das paralisações dos caminhões nas estradas. ;Ainda não tenho elementos para essa avaliação do impacto na balança comercial. Pode haver algum reflexo do problema do trânsito das mercadorias, a questão do despacho, mas não me parece que seja algo muito relevante;, resumiu.
;Eu não sou uma pessoa minimalista. Eu trabalho apenas com os 3%;, disse o ministro logo após a cerimônia de posse do presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex), David Barioni Neto, nesta terça-feira (24/02). ;Evidentemente temos a compreensão de que há um quadro de redução na área fiscal, de forte redução.
As medidas de ajuste estão sendo tomadas em várias direções e sabemos que isso tem custos do ponto de vista das escolhas que precisam ser feitas. Mas o nosso entendimento é que esse mecanismo tem que ter permanência. O Reintegra nada mais é do que uma forma de compensar os resíduos tributários que ficam ao longo da cadeia de exportação. Quanto mais longa, mais se carrega custos de natureza de tributária;, disse.
;Eu tenho certeza de que ele será mantido e evidentemente o governo deverá definir dentro do quadro de restrições o que será mantido ano a ano;, afirmou ele, apostando na manutenção da alíquota do benefício que pode variar de 0,1% a 5% do total das exportações.
De acordo com Monteiro, a interlocução sobre esse tema está sendo feita diretamente entre ele e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que vem capitaneando os ajustes fiscais para que o governo cumpra a meta de superavit primário (economia para o pagamento dos juros da dívida pública) de R$ 66 bilhões ou 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). ;Estamos trabalhando nisso e vamos definir porque o Reintegra é um elemento importante do Plano Nacional de Exportação. Não há como anunciar o plano sem uma definição clara dessa questão;, afirmou.
O ministro evitou avaliar sobre o impacto das paralisações dos caminhões nas estradas. ;Ainda não tenho elementos para essa avaliação do impacto na balança comercial. Pode haver algum reflexo do problema do trânsito das mercadorias, a questão do despacho, mas não me parece que seja algo muito relevante;, resumiu.