Economia

Novo presidente da Apex quer ampliar atuação em países estratégicos

Barioni administrará a agência que possui escritórios em nove países e orçamento anual de R$ 534 milhões

Rosana Hessel
postado em 24/02/2015 19:21
O novo presidente da Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), David Barioni Neto, pretende reforçar atuação da instituição em países estratégicos. ;Em breve, vamos abrir uma unidade em Xangai (China);, disse o executivo após a sua posse em reunião do Conselho Deliberativo Administrativo da instituição, presidido pelo Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Armando Monteiro, nesta terça-feira (24/02). Atualmente, existem nove escritórios da Apex no exterior. Dois nos Estados Unidos: um em Miami (Florida) o outro em São Francisco (Califórnia). Na China a entidade opera uma unidade, em Pequim. Os demais escritórios estão espalhados por Bélgica, Cuba, Angola, Dubai, Rússia e Colômbia.

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O executivo informou que a instituição está fora dos cortes esperados do governo porque possui recursos do Sistema S. O orçamento de R$ 534 milhões anuais. No entanto, ele não descartou que poderá fechar alguma unidade que não esteja dando retorno, mas não especificou qual unidade poderá ser desativada. ; Vamos dar prioridade para locais onde há resultados. Estados Unidos e América do Sul serão nossas prioridades e a do Mdic, não nos esquecendo da África e da Ásia;, disse.

Administrador de empresas, Barioni Neto foi vice-presidente da Gol e presidente da Tam, Barioni Neto, e contou que nunca atuou no setor público. Ele destacou que pretende trabalhar em conjunto com o Mdic de forma mais próxima para tentar reverter o deficit de US$ 3,9 bilhões na balança comercial de 2014. ;O importante é trazer a viso do setor privado. Só vamos conseguir aumentar o volume de exportação se houver um trabalho conjunto. Se houver descompasso não vai ser possível;, afirmou. ;Estamos absolutamente alinhados com a estratégia do Mdic para a promoção de nossos exportadores em potencial;, disse ele citando que apenas 20 mil empresas brasileiras exportam. ;Isso é muito pouco para o tamanho do Brasil;, disse.

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