O desinvestimento de US$ 13,7 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões, previsto pela Petrobras para 2015 e 2016 pode envolver a venda de parcelas de ativos no Brasil e no exterior, e não necessariamente a privatização total desses bens, disse ontem à Reuters uma fonte com acesso ao programa anunciado pela estatal. Segundo a fonte, a intenção da empresa é manter controle em parte dos ativos que serão negociados.
Anunciado no início da noite de segunda-feira, o plano de venda de ativos da Petrobras foi bem recebido pelos investidores, que acionaram ordens de compra dos papéis da companhia, ontem, na Bolsa de Valores de São Paulo. As ações preferenciais subiram 2,60%, fechando a R$ 9,60. As ordinárias tiveram alta de 2,51% e terminaram o dia cotadas a R$ 9,51.
A estatal pretende se desfazer de ativos de geração termelétrica e de distribuição de gás no Brasil, além de participações em campos petrolíferos e de bens no exterior, o que deverá reforçar o caixa da companhia. De acordo com informação distribuída pela petroleira, os desinvestimentos estarão divididos entre exploração e produção no Brasil e no exterior (30%), gás e energia (40%) e abastecimento (30%).
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