Agência France-Presse
postado em 09/03/2015 15:56
A General Motors (GM), sob pressão de um investidor ativista, anunciou nesta segunda-feira (9/3) um plano imediato de recompra de ações de U$ 5 bilhões e prometeu redistribuir sua liquidez "disponível" entre seus acionistas. O anúncio faz parte de um acordo alcançado nesta segunda-feira com o investidor Harry Wilson, especialista em reestruturação de empresas.Leia mais notícias em Economia
Wilson integrou a administração Obama, que se dedicou a contribuir com a recuperação da GM, que quebrou em 2009. Alegando que representava acionistas que detinham 2,1% do capital da GM, Wilson criticou o nível de retorno dos investimentos e o desempenho na Bolsa da GM, além de pedir um programa de compra de ações de 8 bilhões de dólares.
Pelo acordo conseguido por Mary Barra, a diretora geral do grupo, Harry Wilson renunciou à participação no conselho administrativo e a todas as suas demandas sobre o uso da tesouraria da GM.
Para Barra, no comando da empresa há um ano, esse acordo constitui "uma vitória", pois evita que a companhia se exponha em um conflito com consequências midiáticas negativas.