postado em 24/03/2015 12:12
O líder do partido Democratas no Senado, Ronaldo Caiado, disse na manhã desta terça-feira (24/3) que o Banco Central serviu de instrumento para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
O comentário foi feito durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, na manhã desta terça-feira (24/3). O senador questionou por que a taxa básica de juros (Selic) só aumentou após a eleição. ;Como que esse Banco Central pode alegar independência?;, provocou. ;O Banco Central decide hoje por determinação do Palácio do Planalto;, emendou.
A Selic está atualmente em 12,75% ao ano, após uma retomada de aumento depois que a presidente foi reeleita. Durante a campanha, a taxa se manteve inalterada em 11%. ;Fraude eleitoral;, atacou Caiado.
Tombini rebateu as críticas do líder do DEM. ;Se o Banco Central não tivesse trabalhado com autonomia, não teria subido tanto os juros;, disse. ;Não marcamos data para fazer maldade após a eleição;, emendou. Tombini sustentou que ;o Banco Central não mudou, o que mudaram foram as circunstâncias;.
O presidente do BC argumentou, ainda, que ;quanto mais política fiscal, melhor para o Banco Central; e acrescentou que ;as metas de inflação são, sim, fixados pelo governo;.
O comentário foi feito durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, na manhã desta terça-feira (24/3). O senador questionou por que a taxa básica de juros (Selic) só aumentou após a eleição. ;Como que esse Banco Central pode alegar independência?;, provocou. ;O Banco Central decide hoje por determinação do Palácio do Planalto;, emendou.
A Selic está atualmente em 12,75% ao ano, após uma retomada de aumento depois que a presidente foi reeleita. Durante a campanha, a taxa se manteve inalterada em 11%. ;Fraude eleitoral;, atacou Caiado.
Tombini rebateu as críticas do líder do DEM. ;Se o Banco Central não tivesse trabalhado com autonomia, não teria subido tanto os juros;, disse. ;Não marcamos data para fazer maldade após a eleição;, emendou. Tombini sustentou que ;o Banco Central não mudou, o que mudaram foram as circunstâncias;.
O presidente do BC argumentou, ainda, que ;quanto mais política fiscal, melhor para o Banco Central; e acrescentou que ;as metas de inflação são, sim, fixados pelo governo;.