Simone Kafruni
postado em 25/03/2015 15:25
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, nesta quarta-feira (25/03), a compra da GVT, da empresa francesa Vivendi, pelo grupo espanhol Telefónica, que no Brasil é dono da Vivo. O acordo exige que a espanhola venda sua participação na Telecom Italia, que administra a TIM no país, até quatro meses após a assinatura do termo de compromisso.
Na operação de compra da GVT, o grupo espanhol já se comprometeu a transferir para a Vivendi 8,3% da participação na Telecom Italia. Os 6,5% remanescentes da fatia do grupo espanhol na companhia italiana terão de ser vendidos em até quatro meses. A Vivendi também passará a deter presença na Telefônica Brasil.
Pelo acordo, a Vivendi vai vender sua participação na Telefônica Brasil gradativamente. O prazo, contudo, não foi divulgado pelo Cade. Enquanto a venda de ações não for concluída, os direitos políticos da Vivendi na Telefônica Brasil estão suspensos.
Como órgão que impede o domínio de mercado por uma única empresa, o Cade determinou medidas referentes à atuação da Telefôncia e da GVT no mercado brasileiro e exigiu a manutenção das ofertas e dos serviços oferecidos hoje pelas duas companhias.
A GVT não pode reduzir a cobertura de atendimento por três anos. A mesma regra vale para o grupo Telefônica na telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura. As duas empresas também se comprometeram a manter a média nacional mensal de velocidade de acesso à banda larga.
Na operação de compra da GVT, o grupo espanhol já se comprometeu a transferir para a Vivendi 8,3% da participação na Telecom Italia. Os 6,5% remanescentes da fatia do grupo espanhol na companhia italiana terão de ser vendidos em até quatro meses. A Vivendi também passará a deter presença na Telefônica Brasil.
Pelo acordo, a Vivendi vai vender sua participação na Telefônica Brasil gradativamente. O prazo, contudo, não foi divulgado pelo Cade. Enquanto a venda de ações não for concluída, os direitos políticos da Vivendi na Telefônica Brasil estão suspensos.
Como órgão que impede o domínio de mercado por uma única empresa, o Cade determinou medidas referentes à atuação da Telefôncia e da GVT no mercado brasileiro e exigiu a manutenção das ofertas e dos serviços oferecidos hoje pelas duas companhias.
A GVT não pode reduzir a cobertura de atendimento por três anos. A mesma regra vale para o grupo Telefônica na telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura. As duas empresas também se comprometeram a manter a média nacional mensal de velocidade de acesso à banda larga.