Economia

Balança comercial acumula superávit de US$ 132 milhões no início de abril

Valores divulgados apontam déficit acumulado total menor do que no mesmo período de 2014

postado em 13/04/2015 16:30
A balança comercial %u2013 exportações menos importações %u2013 acumulou superávit de US$ 132 milhões nas duas primeiras semanas de abril, desempenho melhor do que o registrado no mesmo período de 2014, quando houve déficit de US$ 13,1 milhões. Na primeira semana do mês, o país exportou US$ 271 milhões a mais do que importou. Na segunda semana, porém, o Brasil comprou do exterior US$ 139 milhões a mais do que vendeu. Os números foram divulgados há pouco pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Em 2015, o país acumula déficit de US$ 5,425 bilhões na balança comercial. O rombo é 10% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando o indicador registrava resultado negativo de US$ 6,027 bilhões até a segunda semana de abril. No acumulado do ano, as exportações estão caindo mais que as importações. Até a segunda semana de abril, o país vendeu US$ 47,828 bilhões, queda de 15,3% pela média diária em relação ao mesmo período do ano passado. As importações somaram US$ 53,253 bilhões, retração de 14,5% também pela média diária. Leia mais notícias em Economia Em abril, todas as categorias de produtos registraram queda nas exportações. As vendas de produtos básicos caíram 29,5% em relação às duas primeiras semanas de abril de 2014, motivada pelo recuo nas vendas de soja em grão, minério de ferro e farelo de soja. As exportações de bens semimanufaturados caíram 27,5%, por causa da queda nas vendas de açúcar bruto, ouro em forma semimanufaturada, couros e peles. As vendas de produtos manufaturados caíram 22,8%, com destaque para as reduções nos embarques de açúcar refinado, automóveis e autopeças. Em relação às importações, as principais quedas nas duas primeiras semanas de abril ocorreram nas compras de combustíveis e lubrificantes (-51,9%), adubos e fertilizantes (-48,9%), químicos orgânicos/inorgânicos (-27,9%).

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