Economia

Balança comercial tem déficit de US$ 174 mi na 2ª semana de julho

Os dados da segunda semana de julho, quando comparados aos resultados de julho do ano passado, mostram uma queda nas exportações de 24,5%, pelo critério de médias diárias

Agência Estado
postado em 13/07/2015 15:57
A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 174 milhões na segunda semana de julho (entre os dias 6 e 12). Dados divulgados nesta segunda-feira, 13, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostram que as exportações somaram US$ 3,494 bilhões e as importações chegaram a US$ 3,668 bilhões no período.

Nas duas primeiras semanas de julho, o resultado é superavitário em US$ 462 milhões, até o dia 12 (considerando oito dias úteis). As vendas ao exterior somaram US$ 6,050 bilhões e as importações chegaram a US$ 5,588 bilhões no acumulado do mês. No ano, a balança comercial acumula superávit de US$ 2,683 bilhões, refletindo US$ 100,379 bilhões de exportações e U$S 97,696 bilhões em importações.

Leia mais notícias em Economia

Os dados da segunda semana de julho, quando comparados aos resultados de julho do ano passado, mostram uma queda nas exportações de 24,5%, pelo critério de médias diárias. Segundo o MDIC, a retração é reflexo de uma menor venda em todos os grupos: básicos, semimanufaturados e manufaturados.

Nos produtos semimanufaturados, a retração foi de 37,1% (de US$ 123,3 milhões para US$ 77,5 milhões, pelo critério de média diária), principalmente por causa de retrações nas exportações de ferro fundido, açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, óleo de soja em bruto e couros e peles. Nos produtos básicos, a queda foi de 22,4% (de US$ 505,7 milhões para US$ 392,6 milhões nas médias diárias), em razão de milho em grãos, petróleo em bruto, minério de ferro, carnes salgadas, miudezas de animais comestíveis e carne bovina congelada. Nos manufaturados, houve retração de 22,2% (de US$ 347,0 milhões para US$ 270,1 milhões), em virtude de plataforma para extração de petróleo, óxidos e hidróxidos de alumínio, açúcar refinado, máquinas e aparelhos de terraplenagem, motores e geradores elétricos, motores para veículos e óleos combustíveis.

Nas importações foi registrada retração de 25,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Caíram, principalmente, as compras de combustíveis e lubrificantes (-66,2%), aparelhos eletroeletrônicos (-33,4%), veículos automóveis e partes (-31 7%), borracha e obras (-30,5%), plásticos e obras (-28,5%), equipamentos mecânicos (-26,0%) e instrumentos de ótica e precisão (-22,4%).

Na comparação com junho, o resultado das duas primeiras semanas deste mês apontam queda de 19,1% na comparação de médias diárias também com recuo nos três grupos: semimanufaturados (-27,6%, de US$ 107,1 milhões para US$ 77,5 milhões), manufaturados (-23,0%, de US$ 351,0 milhões para US$ 270,1 milhões) e básicos (-13,5%, de US$ 454,2 milhões para US$ 392,6 milhões). Nas importações, quando feita comparação com junho, há queda de 2,9%, principalmente por causa de combustíveis e lubrificantes (-35 2%), produtos farmacêuticos (-19,6%), veículos automóveis e partes (-18,5%), equipamentos mecânicos (-13,9%) e plásticos e obras (-13,8%).

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação