Agência Estado
postado em 22/07/2015 09:53
A alta de 9,25% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) em 12 meses até julho é a maior desde dezembro de 2003, quando o índice marcava avanço de 9,86%, informou nesta quarta-feira (22/7), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, o aumento de 6,90% acumulado até julho também é o maior desde 2003. Nos sete primeiros meses daquele ano, a alta foi de 7,55%.O grupo Alimentação e Bebidas desacelerou de 1,21% em junho para elevação de 0,64% no IPCA-15 de julho. Diversos alimentos ficaram mais baratos, e algumas regiões do país registraram deflação nos preços médios. Em julho, alguns produtos importantes no consumo das famílias ficaram mais caros, como leite (3,71%), pão (1,26%), ovos (1 59%) e frango (1,10%). Por outro lado, o impacto negativo também foi intenso.
Ficaram mais baratos tomate (-20,37%), cenoura (-12,75%), feijão fradinho (-6,27%), hortaliças (-6,08%), farinha de mandioca (-2 44%), feijão-preto (-2,17%), pescados (-1,93%) e óleo de soja (-1,09%). Entre as regiões, apresentaram os resultados mais elevados Porto Alegre (1,37%) e Salvador (1,31%). Por outro lado, Belém (-0,47) Fortaleza (-0,12%) e Goiânia (-0,09%) registraram queda nos preços dos alimentos.
Jogos de Azar
Os jogos de azar ainda subiram 7,06% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de julho, mas é uma pressão "bem mais amena" do que a exercida no mês passado, quando a alta foi de 37,77%, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento é reflexo dos reajustes nos valores das apostas vigentes desde 18 de maio.
Com isso, o grupo Despesas Pessoais desacelerou de 1,79% em junho para 0,83% no IPCA-15 de julho, apontou o IBGE. Por outro lado, o custo com empregados domésticos ficou 0,62% maior neste mês, destacou o órgão.