postado em 22/07/2015 13:24
Os consumidores residenciais de energia elétrica estão menos satisfeitos com os serviços prestados pelas concessionárias de energia em 2015. No ano passado, o índice de satisfação era de 78,9 %, este ano, caiu para 77,3%, pior resultado desde 2011 quando 76,7% dos consumidores do país avaliaram positivamente o serviço. Os dados estão na pesquisa anual da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), divulgada nesta quarta-feira (22).Segundo a pesquisa, os consumidores mais insatisfeitos estão nas Regiões Norte e Centro-Oeste. De 2014 para 2015 o índice caiu de 74,6% para 68,4%. ;No Norte nós tivemos uma série de fatores, eventos climáticos que prejudicaram o desempenho das distribuidoras;, justificou o presidente da Abradee, Nelson Leite.
No Sul, onde historicamente o serviço das distribuidoras é mais bem avaliado, este ano, também houve queda na avaliação positiva de 85,7% em 2014 para 83,9% . Na Região Sudeste o índice se manteve estável em 77,3%. O Nordeste foi a única região brasileira que registrou melhora na avaliação: de 77.9 %, em 2014, para 78.1% em 2015.
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Já que as distribuidoras não tem autonomia para fixar o preço da tarifa, o que é feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) , a pesquisa não leva em conta o preço da energia, apenas a qualidade do serviço prestado pelas distribuidoras sob diversos aspectos, o principal deles é a qualidade do fornecimento de energia.
O presidente da Abradee, avalia que a revisão tarifaria de energia aplicada no começo de 2015 não influenciou diretamente no resultado da pesquisa. A pesquisa foi feita de fevereiro a março, antes dos efeitos das altas de tarifas, mas já sob o regime de bandeiras tarifaria.
A pesquisa ouviu consumidores de mais de 39 mil residências em 1.280 municípios de todas as regiões do país e tem margem de erro de 1,3 ponto porcentual, para mais ou para menos. A Abradee reúne 42 concessionárias de distribuição de energia ; estatais e privadas ; que juntas são responsáveis pelo atendimento de 98% dos consumidores brasileiros.