Economia

Sobre projeção do mercado para alta dos preços administrados em 2015

A mediana passou de 15,00% para 15,10%. Um mês atrás, a pesquisa apontava taxa de 14,60% para esse conjunto de itens

Agência Estado
postado em 27/07/2015 09:44
As projeções para os preços administrados em 2015 no Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (27/7) pelo Banco Central, voltaram a subir. A mediana passou de 15,00% para 15 10% agora. Um mês atrás, a pesquisa apontava taxa de 14,60% para esse conjunto de itens. Para 2016, a expectativa no boletim Focus apresentada hoje sofreu uma redução, de 5,96% para 5,92%. Quatro semanas atrás essa projeção era de 5,91%.

[SAIBAMAIS]Essas projeções são mais pessimistas que a do Banco Central. Segundo o último Relatório Trimestral de Inflação de junho, a autoridade monetária revisou de 11% para 13,7% sua expectativa para os preços administrados em 2015. Para 2016, a instituição manteve a previsão de alta de 5,3%, mesmo valor do relatório anterior, apresentado em março.

A piora da projeção do BC considera variações ocorridas, até maio, nos preços da gasolina (9,3%) e do gás de botijão (4,3%) e previsões de redução de 3,0% nas tarifas de telefonia fixa e de aumento de 43,4% nos preços da eletricidade.



IGP-DI


O Relatório de Mercado Focus divulgado hoje também revelou mais uma vez um pessimismo com a inflação do atacado. O IGP-DI de 2015, por exemplo, deve encerrar em 7,69%, e não mais em 7,64%, como os analistas aguardavam na semana passada ou em 7,34%, como há um mês.

O IGP-M deste ano, segundo o documento, deve fechar em alta de 7 52%, taxa maior do que a da semana passada, de 7,46%. Quatro semanas atrás a previsão era de 7,00%. Para 2016, a perspectiva de alta de 5,50% segue pela 51; semana consecutiva tanto para o IGP-M quanto para o IGP-DI.

Sobre o IPC-Fipe, que mede a inflação para as famílias de São Paulo, a estimativa para 2015 passou de 8,72% para 8,74% de uma semana para outra. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 8,58%. Para 2016, após cinco semanas de estabilidade da previsão para a inflação de São Paulo em 5 30%, agora se espera uma taxa de 5,40%.

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