postado em 27/07/2015 11:46
O relatório da Dívida do Tesouro Nacional divulgadno na manhã desta segunda-feira (27/7) mostra que o endividamento do Brasil está aumentando, ficando mais caro e o tempo dos contratos foram reduzidos.O documento mostra que o custo médio do estoque da Dívida Púlbica Federal em junho de 14,03% ao ano é o maior desde maio de 2009 quando registrou 12,94%. A Dívida Pública Federal teve elevação de 3,5% em junho, em comparação a maio: passou de R$ 2,496 trilhões para R$ 2,583 trilhões.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 3,81% e passou de R$ 2,372 trilhões para R$ 2,462 trilhões. O motivo do aumento foi a emissão líquida, no valor de R$ 65,15 bilhões, realizada pelo governo. Houve também incorporação de juros à dívida no valor de R$ 25,22 bilhões. A participação de investidores não residentes e instituições financeiras diminuiu. No casos das instituições financeiras passou de 26,84% para 26,51% e os estrangeiros de 20,80% para 20,04%.
Já a Dívida Pública Federal Externa (DPFe) registrou qqueda em junho de 2,35% em comparação ao resultado do mês anterior, chegando a R$ 121,28 bilhões, equivalentes a US$ 39,09 bilhões.
De acordo com o coordenador de Operações da Dívida Pública, Leonardo Secunho, ;a elevação da dívida externa ocorreu principalmente pela desvalorização do real em comparação a moedas que compõem o estoque da dívida externa;.
Secunho também explicou que a dívida aumentou, uma vez que vária variáveis influíram entre as quais ;a decisão da elevação da taxa de juros (Selic);, disse. O custo de emissões DPMFI também aumentou porque ;vínhamos de uma Selic mais baixa em maio do ano passado, aliado a inflação subindo;, concluiu.
Mesmo assim, o governo estima que a Dívida Pública Federal, em 2015, as banda Plano Anual de Financiamento (PAF) serão cumpridas e os valores ficarão entre R$ 2,45 trilhões e R$ 2,6 trilhões.