As exportações brasileiras despencaram 19,5% em julho, na comparação com o mesmo período de 2014, passando de US$ 23,024 bilhões para US$ 18,526 bilhões. A média diária de julho, que contou com 23 dias úteis, registrou o mesmo percentual de queda no período, passando de US$ 1,001 bilhão para US$ 934,7 milhões.
As maiores quedas nos embarques foram de petróleo, que recuaram 61,5%, para US$ 1 bilhão, e de óleos combustíveis, de 42,7%, para US$ 193 milhões. na mesma base de comparação. O envio de minério de ferro encolheu 37,5%, para US$ 1,5 bilhão. Já as maiores altas ficaram com milho em grão, com salto de 83,8%, para US$ 639 milhões. As exportações de aviões avançaram 84,1%, para US$ 401 milhões.
Leia mais notícias em Economia
As importações somaram US$ 16,147 bilhões e registraram um tombo de 24,8% em relação ao mesmo intervalo de 2014, quando os desembarques chegaram a US$ 21,461 bilhões. Com isso, o saldo comercial do sétimo mês do ano ficou positivo em US$ 2,379 bilhões. Esse volume é 52,2% superior ao superavit de US$ 1,563 bilhões registrado em julho de 2014 e é o melhor resultado para o período desde 2012, quando o superavit foi de US$ 2,863 bilhões.
No acumulado do ano, as exportações somaram US$ 112,854 bilhões, volume 15,5% menor que o registrado de janeiro a julho de 2014 (US$ 133,555 bilhões). O saldo da balança no período foi de US$ 4,599 bilhões, o melhor resultado desde 2012 (US$ 9,920. No ano passado, ela havia registrado deficit de US$ 952 milhões.
China compra menos
A China permaneceu como maior destino das exportações brasileiras, mas vem comparando cada vez menos do Brasil. O volume enviado para o país asiático encolheu 19,4% no ano comparado com o mesmo período de 2014, passando de US$ 28,014 bilhões para US$ 22,576 bilhões. Em segundo lugar ficaram os Estados Unidos, que compraram US$ 14,173 bilhões, volume 8,9% menor que o registrado de janeiro a julho de 2014 (US$ 15,561 bilhões).
Já a Argentina, terceiro maior importador de produtos nacionais, reduziu em 16,1% as compras do Brasil, de US$ 8,658 bilhões, para US$ 7,689 bilhões, na mesma base de comparação.