Agência Estado
postado em 26/08/2015 09:29
A alta de 0,68% no Índice de Preços ao Produtor (IPP) em julho foi acompanhada por 16 das 23 atividades pesquisadas, apontou, nesta quarta-feira (26/8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A indústria de alimentos exerceu o principal impacto positivo, com alta de 1,17% e influência de 0,23 ponto porcentual na taxa do mês.[SAIBAMAIS]Segundo o órgão, produtos derivados da soja e as carnes foram os itens que puxaram a alta de alimentos, influenciados pela valorização do dólar. "No caso dos derivados de soja, além do câmbio, a entressafra e as condições climáticas adversas dos EUA influenciaram nesse aumento", destacou o IBGE. O preço de carnes, por sua vez, tem sido influenciado pela recente normalização das exportações para a China.
Na sequência, o setor de refino de petróleo e produtos de álcool registrou aumento de 1,43% em seus preços, o que adicionou 0,15 ponto porcentual ao IPP de julho. Os outros equipamentos de transporte, por sua vez, ficaram 2,40% mais caros, com impacto de 0,06 pp, também em função do câmbio.
Entre as variações mais elevadas figuraram os setores de fumo (2,63%), calçados e artigos de couro (1,64%), borracha e plástico (1,47%), papel e celulose (1,18%) e fabricação de máquinas e equipamentos (0,97%). Do lado oposto, tiveram queda de preços as atividades de metalurgia (-0,62%), madeira (-0,57%), farmacêutica (-0,44%) e produtos de metal (-0,31%).