Economia

Dólar fecha a R$ 3,98 e casas de câmbio do DF já vendem a R$ 4,27

Mais cedo, a moeda atingiu a máxima de R$ 3.9995, mesmo após o Banco Central ter realizado leilões de empréstimos no valor de U$ 3 bilhões

postado em 21/09/2015 17:06
Em mais um dia de alta do dólar, as casas de câmbio do Distrito Federal já vendem a moeda americana a R$ 4,27. A alta na cotação não foi freada, mesmo após o Banco Central ter realizado leilões de empréstimos no valor de U$ 3 bilhões na tentativa de conter a volatilidade da moeda americana, o dólar comercial teve um novo dia de alta, fechando a R$ 3,98, o maior valor desde 2002.

Mais cedo, a moeda atingiu a máxima de R$ 3.9995, mesmo após o Banco Central ter realizado leilões de empréstimos no valor de U$ 3 bilhões

Às 12h15, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha valorização de 1,96% sobre o real, cotado em R$ 3,994 na venda. Mais cedo, a moeda atingiu a máxima de R$ 3.9995.



As 15h40, chegou a ser negociado a R$ 3,97. O Banco Central promoveu dois leilões de venda de dólares conjugados com leilões de recompra, denominados leilões de linha. Foram ofertados até US$ 3 bilhões com o compromisso de recompra, mas a pressão sobre a moeda americana continuou.

Hoje, o Banco Central anunciou que seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) apresentou queda de 0,02%, em julho, na comparação com junho, no segundo mês de queda seguido.

O IBC-Br é um forma de o Banco Central avaliar a evolução da atividade econômica brasileira. O índice, mensal, incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, assim como os impostos sobre os produtos.

O indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado trimestralmente.

O Banco Central divulgou também o relatório Focus com projeções das instituições financeiras, que mostram, entre outras coisas, retração da economia brasileira.

Pela décima vez seguida, houve queda nas expectativas. A estimativa para a queda do PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 2,55% para 2,7%. Para 2016, a expectativa de retração também foi alterada: de 0,6% para 0,8%, no sétimo ajuste consecutivo.

O mercado, indica o relatório Focus, ajustou a projeção para a cotação do dólar, ao final este ano de R$ 3,70 para R$ 3,86. Para o fim de 2016, a projeção chegou a R$ 4, ante a estimativa anterior de R$ 3,80.

Com informações da Agência Brasil

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