Economia

Dólar dá continuidade ao movimento de queda na manhã de segunda-feira

Divisa norte-americana recua de forma generalizada frente a moedas emergentes e ligadas a commodities

Agência Estado
postado em 05/10/2015 10:05
O mercado de câmbio dá continuidade ao movimento de queda visto na sexta-feira (2/10), na esteira da reforma ministerial, mas principalmente nesta segunda-feira (5/10), em função da desvalorização do dólar no exterior. Por lá, a moeda norte-americana recua de forma generalizada frente a moedas emergentes e ligadas a commodities, em meio à perspectiva de novos estímulos na China e também diante da percepção de que os juros podem se manter estáveis nos Estados Unidos no curto prazo No cenário doméstico, porém, as incertezas podem dar suporte a compras defensivas de dólar ao longo desta segunda-feira.

Às 9h27, o dólar à vista no balcão era negociado a R$ 3,9140, em baixa de 0,74%, desacelerando levemente as perdas em relação à abertura, quando começou cotado a R$ 3,9050 (-0,96%).

[SAIBAMAIS]Na BM, a moeda para novembro exibia desvalorização de 0,68%, a R$ 3,9490, no mesmo horário. Por volta das 9h45, o Relatório de Mercado Focus mostrou que as projeções para o dólar atingiram a marca de R$ 4,00 para o fim de 2015, ante R$ 3,95 na semana passada. Para o próximo ano, a mediana para o câmbio ao final do período também ficou em R$ 4,00.



Voltando ao exterior, o Banco Mundial prevê que a economia chinesa crescerá 7,0% em 2015 e desacelere gradualmente ao longo dos próximos dois anos, segundo relatório divulgado nesta segunda. "A China tem colchões e ferramentas políticas suficientes para lidar com o risco de uma desaceleração mais acentuada, incluindo níveis relativamente baixos de endividamento público, regulações restringindo poupanças fora do sistema bancário e o papel estatal dominante no sistema financeiro", afirma o Banco Mundial em sua Atualização Econômica do Leste da Ásia e do Pacífico.

Reformas na China devem apoiar o reequilíbrio da demanda local do investimento para o consumo, diz o banco. Segundo a instituição, a China deve crescer 6,7% em 2016.

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