Agência Estado
postado em 14/10/2015 11:17
A Diretoria de Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) comunicou nesta quarta-feira (14/10) o fim da coleta de dados para a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) em fevereiro de 2016. Assim, as últimas informações sobre o mercado de trabalho nas seis principais regiões metropolitanas do País serão divulgadas em março do ano que vem.[SAIBAMAIS]O adiamento do fim da PME ocorre para evitar a descontinuidade de informações sobre emprego e renda, justificou o IBGE. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) contínua, que vai substituir a PME e traça um panorama nacional do mercado de trabalho, teve o calendário ajustado em julho como parte do processo de reformulação, que se estabilizará com as divulgações de março de 2016.
Inicialmente, a PME estava prevista para ser encerrada no fim de 2014, mas uma greve dos servidores do IBGE no ano passado provocou atrasos na coleta da Pnad Contínua. Com isso, a PME ganhou mais um ano de vida, mas seu fim era projetado para dezembro de 2015, com divulgação em janeiro do ano que vem.
"Ressalte-se que, a partir de março de 2016, as informações conjunturais sobre o mercado de trabalho disponibilizadas através de indicadores de ocupação, desocupação e rendimentos do País terão como fonte a Pnad Contínua. Lembramos, finalmente, que o Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares - SIPD, no âmbito do qual foi implantado o projeto da Pnad Contínua, também prevê a descontinuidade da Pnad anual", informou o IBGE em nota
Emprego industrial
A Diretoria de Pesquisas do órgão confirmou ainda o fim da Pesquisa Industrial Mensal - Emprego e Salário (Pimes). A última coleta ocorrerá em dezembro de 2015, com divulgação em fevereiro de 2016.
Em fevereiro deste ano, o IBGE havia anunciado que estudava nova metodologia para o tema do emprego, dos salários e do custo da mão de obra na indústria. Ao longo deste ano, declarou o órgão à época, seriam definidas a metodologia e o planejamento para a divulgação de uma nova série de dados conjunturais ligados ao emprego e aos salários industriais.plenário da casa o veto número 28 da presidente Dilma Rousseff que barrou o reajuste de 78% esperado.