Economia

FGTS será principal lastro financeiro para o Minha Casa, Minha Vida

As alterações no programa serão implantadas até o final do ano

postado em 27/10/2015 18:56
O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, anunciou no final da tarde, após reunião com conselho curador do FGTS, que foi aprovado o orçamento para 2016 de R$ 83 bilhões. Os investimentos serão de R$ 1,5 bilhão em infraestrutura urbana, R$ 7,5 bilhões em saneamento básico e R$ 62 bilhões em habitação popular.

Em 2015, o orçamento aprovado pelo conselho tinha sido de R$ 76 bilhões, alcançando novos aportes durante o ano, num total de R$ 87 bi.

Leia mais notícias em Economia


O programa Minha Casa Minha Vida teve alterações no teto do valor anunciado. Foi criada a faixa de um e meio, que vai beneficiar pessoas com renda de até R$ 2350. O teto é de R$ 135 mil para o valor do imóvel, e o subsídio máximo é de R$ 45 mil. Isso valerá para Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo.

A região Sul, o Espírito Santo e Minas Gerais têm o teto máximo de R$ 25 mil nas capitais classificadas como metrópoles. No Centro Oeste, o valor é de R$ 120 mil.

O programa será implantado até o final deste ano. Agora, o FGTS é o principal lastro financeiro para o Minha Casa Minha Vida.

O valor teto para as faixas 2 e 3 no DF, RJ e SP passou de R$ 190 mil para R$ 225 mil. O subsídio subiu de R$ 25 mil para R$ 27,5 mil. No Sul, Espírito Santo e Minas Gerais, passou para R$ 200 mil. No Centro Oeste, Norte e Nordeste, foi alterado para R$ 180 mil. Para municípios com menos de 20 mil habitantes, o teto máximo será de R$ 90 mil reais. Os tetos não sofriam reajuste desde 2012.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação