Economia

Guimarães diz que prefeitos pediram agilidade na aprovação da CPMF

O líder do governo na Câmara dos Deputado disse também que ainda não há consenso sobre a forma de divisão do recurso caso seja aprovada a recriação da CPMF pelo Congresso

postado em 24/11/2015 13:34
O líder do governo na Câmara dos Deputado, José Guimarães (PT-CE), afirmou nesta terça-feira (24/11) que a nova CPMF foi o tema principal da reunião com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoni. Representantes de entidades ligadas aos prefeitos pediram agilidade na aprovação do projeto e pressionaram para que seja indicado prontamente um relator para o tema na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Segundo Guimarães, ainda não há consenso sobre a alíquota ideal e a forma de divisão do recurso caso seja aprovada a recriação da CPMF pelo Congresso. Na reunião desta manhã com representantes da Frente Nacional dos Prefeitos, da Confederação Nacional dos Municípios e da Associação Nacional dos Prefeitos, também foi pedido agilidade na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, aprovada em primeiro turno na semana passada na Câmara.

Aos líderes partidários, o Planalto pediu empenho na mobilização da base aliada para garantir quórum na sessão conjunta do Congresso nesta noite e impedir manobras de obstrução. O objetivo é votar hoje o PLN 5/15, que altera a meta fiscal e autoriza o governo a fechar o ano de 2015 com déficit primário de até R$ 119,9 bilhões. "É a prioridade do governo", disse Guimarães.



Bumlai

Questionado sobre a prisão do pecuarista José Carlos Bumlai, Guimarães - que é vice-presidente nacional do PT - desconversou e limitou-se a dizer que a operação policial "não atrapalha em nada o governo". Sobre a reunião desta tarde no Conselho de Ética para leitura do parecer preliminar do processo contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o petista voltou a dizer que o governo "não tem de se meter no Conselho" e que o foco é na votação da agenda econômica. "A normalidade institucional tem de prevalecer", defendeu.

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