Economia

Taxas futuras de juros ganham fôlego com declarações de Levy sobre meta

A presidente Dilma Rousseff estaria disposta a reduzir a meta para as contas públicas de 2016 de 0,7% do PIB para 0,5%

Agência Estado
postado em 15/12/2015 10:50
Os juros futuros começaram esta terça-feira (15/12) em baixa, seguindo o dólar, mas ganharam força com declarações feitas pela manhã pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. O ministro disse que uma redução da meta de superávit primário "é inconveniente e um equívoco" e que "meta é meta" e "Bolsa Família é Bolsa Família", numa referência ao esforço do governo em não realizar cortes no programa social para o Orçamento de 2016.

[SAIBAMAIS]Às 9h50, o DI para janeiro de 2017 estava em 16,04%, de 16,05% no ajuste da segunda-feira, 14. O DI para janeiro de 2021 marcava 16,11%, de 16,09% no ajuste da véspera. "Ninguém vai se esconder atrás do Bolsa Família para não tomar as medidas necessárias", disse o ministro. Na semana passada, Levy teria dito que se for colocada uma meta fiscal zero para 2016 ele sairia do cargo.


A presidente Dilma Rousseff estaria disposta a reduzir a meta para as contas públicas de 2016 de 0,7% do PIB para 0,5% e, segundo fontes do governo, a redução da meta é uma maneira de impedir o corte de R$ 10 bilhões no Bolsa Família proposto pelo relator-geral do Orçamento.

Além disso, o investidor também monitora os desdobramentos da Operação Catilinárias da Polícia Federal, que realiza busca e apreensão nas casas de vários peemedebistas, entre eles, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação