Rodolfo Costa , Vicente Nunes
postado em 03/01/2016 08:00

[SAIBAMAIS]Quando o menino completou um ano, em 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita do Brasil, ou seja, todas as riquezas divididas pela população, atingiu um recorde: US$ 12.551. Tudo levava a crer que o país caminharia célere para se tornar, em 20 anos, a quinta potência do planeta. Bastaram, porém, quatro anos de políticas econômicas equivocadas para que os pais de Matheus se dessem conta de que a trajetória do garoto não seria tão fácil e cheia de oportunidades, como o imaginado. O Brasil, num curto espaço de tempo, havia hipotecado o futuro do garoto e de milhões de brasileiros, como mostrará uma série de reportagens que o Correio publica a partir de hoje.
Em vez de continuar crescendo e enriquecendo, o país regrediu. O PIB per capita fechará 2016 em US$ 7.619, queda de 39,3% ante o pico de 2011. Na prática, Matheus e todos os brasileiros ficaram mais pobres. As projeções apontam que, somente em 2029, isto é, 18 anos depois, o Brasil retornará aos níveis de renda do primeiro ano de mandato de Dilma Rousseff. Bem antes, em 2020, o PIB per capita brasileiro será superado pelo dos russos (US$ 12,2 mil), dos chineses (US$ 12,1 mil) e dos mexicanos (US$ 11,6 mil). ;Ao optar por atalhos, o país comprometeu as futuras gerações;, diz o economista Marcos Lisboa, presidente do Insper.
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