Com isso, o volume de serviços prestados acumula queda de 3,4% no ano. Já em 12 meses, o recuo de 3,1% é o maior já verificado em toda a série histórica, iniciada em janeiro de 2013 neste tipo de comparação.
Desde agosto de 2015, o IBGE divulga índices de volume no âmbito da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Antes, o órgão anunciava apenas os dados da receita bruta nominal, sem tirar a influência dos preços sobre o resultado. Por esse indicador, que continua a ser divulgado, a receita nominal recuou 0,8% em novembro deste ano ante igual mês de 2014.
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) ainda não conta com dados com ajuste sazonal (que permitem a análise do mês contra o mês imediatamente anterior), pois, segundo o IBGE, a dessazonalização requer a existência de uma série histórica de aproximadamente quatro anos.
Famílias
O volume de serviços prestados às famílias recuou 6,6% em novembro ante igual mês de 2014, aponta o IBGE. Trata-se do pior mês de novembro para o setor, que já acumula 18 meses seguidos de retração na comparação interanual.
O volume de serviços profissionais, administrativos e complementares também cedeu 6,6% em novembro ante igual mês de 2014. O resultado é puxado pelos serviços técnico-profissionais (-7,1%), embora o segmento administrativo e complementar também tenha piorado (-6,4%).
O volume de serviços de transportes, por sua vez, recuou 8,2% em novembro ante novembro de 2014, apontou o IBGE - uma contribuição de -2,6 pontos porcentuais no resultado geral, que foi de queda de 6,3% no período. O principal impacto negativo veio do transporte terrestre (-13,8%), seguido por armazenagem (-6,2%). O volume de transporte aéreo cresceu 11,3%, enquanto o transporte aquaviário avançou 15,6%.
Os serviços de informação e comunicação tiveram queda de 4,4% no volume prestado em novembro ante igual mês de 2014. Já os outros serviços encolheram 7,4% nesta base de comparação.