Vera Batista
postado em 20/01/2016 20:01
Após mais de 20 dias, o governo volta a conversar com os servidores públicos federais que não fecharam acordo salarial no ano passado. O secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento (Segrt/MP), Sérgio Mendonça, recebe hoje representantes do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco). ;É o início do processo. Vamos aos poucos convidando outras categorias;, prometeu Mendonça.Além das carreiras da Receita Federal, ficaram de fora dos projetos enviados ao Congresso Nacional as Polícias Federal e Rodoviária Federal, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), médicos peritos do Instituto Nacional do Serguro Social (INSS), analistas de infraestrutura e de políticas sociais, peritos federais agrários e diplomatas. A maioria do funcionalismo, em 2015, preferiu acordos com vigência de dois anos e reajuste de 10,8%. As carreiras de Estado receberam proposta diferenciada, com incorporação de 27,9%, em quatro anos.
De acordo com lideranças sindicais, a pressão por benefícios ficará concentrada no Congresso Nacional. Representantes do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federal (Fonasef) apontaram entre as prioridades o reforço e a continuidade na defesa da regulamentação definitiva do direito a greve e a negociação coletiva. Os temas serão debatidos com as bases de 15 a 26 de fevereiro. E voltarão a ser discutidos na próxima reunião do Fonasef, em 27 e 28 de fevereiro.