Vera Batista
postado em 24/01/2016 07:40
Os passageiros de companhias aéreas têm, por lei, direitos que os protegem em casos de problemas como extravio de bagagem, alteração, atrasos ou cancelamentos de voos. Apesar disso, não faltam reclamações. A impressão dos brasileiros é de que a crise econômica provocou uma piora significativa na qualidade dos serviços prestados pela empresas, submetidas a uma convivência nefasta com inflação e juros em alta, câmbio desfavorável, demissões de funcionários ; às vezes com dispensa de mão de obra qualificada ; e pressão por ganhos reais dos trabalhadores.
Débora Menezes, 37, funcionária da Petrobras, passou por dificuldades logo no primeiro dia de férias com a filha Luana, de 4 anos, há menos de duas semanas. Elas saíram de Salvador às 9h15, em um voo da TAM, com a intenção de chegar a Foz do Iguaçu às 15h40, após escala no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. ;Mas a partida atrasou em Salvador e, quando pousamos no local onde teríamos que trocar de avião, ele já tinha decolado. Então, nos transferiram para Brasília;, relata.
No Aeroporto Juscelino Kubitschek, mãe e filha enfrentaram mais um transtorno. Débora recebeu vouchers de hotel e almoço. ;Só que a hospedagem era em um local e a refeição, em outro. Aí, o hotel não autorizou nossa entrada. Tivemos que retornar ao aeroporto para trocar os documentos. Ela (apontando para a filha) só não passou fome, porque eu trouxe lanche na bolsa. Me deu vontade de chorar quando a Luana disse para mim: ;mamãe, essa viagem está sendo horrível;;. No mesmo dia, o funcionário administrativo Renato Iguera, 30, sua esposa, Adriana Furlan, 29, representante comercial, que viajavam com a filha Manuela, de 2 anos, também estavam indignados.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.