Economia

Terceira onda da crise global atinge países em desenvolvimento

Pelas previsões da consultoria, o mundo como um todo avançará 3% neste ano, repetindo a taxa em 2017.

Rosana Hessel
postado em 25/01/2016 06:05
As novas previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) que deixaram a presidente Dilma Rousseff ;estarrecida; não surpreenderam quem acompanha de perto a economia brasileira e a internacional. Os dados do Fundo confirmam algo que o mercado avisava há tempos: o mundo não crescerá mais como antes. Um relatório recente da PricewaterhouseCoopers (PwC) indica que os países emergentes atravessam um processo de desaceleração, liderados por Brasil e Rússia. A exceção fica com a Índia, que crescerá 7,7%, neste ano, mais do que a China (6,5%) e acima da média desse grupo de nações (4,5%).

Pelas previsões da consultoria, o mundo como um todo avançará 3% neste ano, repetindo a taxa em 2017. Já as economias desenvolvidas do G7 (grupo dos países mais industrializados do planeta ; Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá) terão expansão bem acima de 3%, neste ano e no próximo, algo que não se via desde 2011, de acordo com o levantamento.

Nesse cenário em que as economias em desenvolvimento não serão o grande motor do crescimento global, a América Latina tem as piores projeções. De acordo com as estimativas do FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) da região cairá 0,3% neste ano, puxado, principalmente, pela queda de 3,5% do Brasil. Já a Argentina, cujo novo presidente, Maurício Macri, foi a sensação no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, na semana passada, encolherá 0,5% neste ano, mas poderá avançar 3% em 2017, segundo cálculos do Itaú Unibanco.

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