Economia

S vê riscos para empresas aéreas em razão da disseminação do zika

O turismo dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro não é tão preocupante em razão do inverno no hemisfério sul, época que os mosquitos estão menos ativos

Agência Estado
postado em 18/02/2016 18:13

As linhas aéreas brasileiras podem correr grandes riscos devido ao fato de o Brasil ser o País mais afetado até o momento pelo zika, avalia a Standard & Poor;s Ratings Services relatório publicado nesta quinta (18/02).

"O turismo internacional relacionado aos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro poderia ser afetado de forma mais séria", afirma a agência. "A boa notícia é que os jogos ocorrerão durante o inverno no hemisfério sul, quando os mosquitos estão menos ativos." Entretanto, ressalta a S, qualquer decisão por parte dos atletas participantes (mais provavelmente de jovens mulheres atletas) de desistir das Olimpíadas vai atrair a atenção da imprensa, preocupando ainda mais os visitantes internacionais.

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Além desta questão, o analista de crédito da Standard & Poor;s Philip Baggaley lembra que as empresas aéreas já enfrentam grandes desafios em razão da recessão econômica e da forte desvalorização da moeda brasileira.

A S alterou a perspectiva do rating ;BB; atribuído à Latam Airlines Group (controladora da TAM) de estável para negativa em 25 de novembro, e colocou o rating ;B-; da Gol Linhas Aéreas Inteligentes, em perspectiva negativas em 6 de fevereiro. "A tendência negativa para ambas as empresas reflete os desafios que estas enfrentam para melhorar seu desempenho operacional diante das difíceis condições econômicas. Entretanto, o baixo rating da Gol indica que, caso não haja melhora operacional, sua estrutura de capital poderá tornar-se insustentável no longo prazo", ressalta a agência.

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