Agência Estado
postado em 26/02/2016 12:42
A indústria da construção iniciou o ano de 2016 com queda na atividade e no emprego e pessimista em relação aos próximos seis meses do setor. De acordo com a pesquisa Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o indicador que mede o nível de atividade ficou em 33,6 pontos em janeiro, ante 33,3 registrados em dezembro. Pela metodologia da pesquisa, números abaixo de 50 indicam queda na atividade.A utilização da capacidade de operação fechou janeiro em 56%, 1 ponto porcentual (pp) acima da marca registrada em dezembro de 2015, mas 4 pp abaixo de janeiro de 2015 e 10 pp menor do que a média histórica do indicador.
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[SAIBAMAIS]O índice de atividade efetivo-usual ficou em 26,5 pontos no primeiro mês do ano. O indicador acumula queda de 9,4 pp nos últimos 12 meses - números acima de 50 refletem atividade acima do usual. Também o número de empregados demonstra queda, ainda que um pouco menor do que a registrada no mês anterior. Em janeiro, o indicador ficou em 33,8 pontos, ante 33 em dezembro do ano passado.
Expectativas
A indústria da construção está um pouco menos pessimista em relação aos próximos seis meses, mas as expectativas continuam negativas. O indicador que projeta o nível de atividade para o período ficou em 39,8 pontos, - ante 37,7 na pesquisa anterior. Para novos empreendimentos, o número ficou em 38,1. Em relação ao número de empregados, o indicador ficou em 38,5 pontos e, no caso da compra de insumos, em 38,1 pontos, todos indicando retração nos próximos seis meses.
A intenção de investir alcançou 25,9 pontos (era 25 pontos), em uma escala de 0 a 100 na qual quanto maior o número, maior a propensão a investir. A pesquisa da CNI foi feita com 590 empresas, no período de 1 a 18 de fevereiro.