Economia

Planos de saúde perderam 766 mil beneficiários em 2015, diz instituto

Os planos coletivos por adesão, que são aqueles firmados por intermédio de entidades de classe, por exemplo, registraram a saída de 128,7 mil beneficiários, ou seja, uma queda de 1,9% do total de vínculos em 2015, em comparação a 2014

Agência Estado
postado em 07/03/2016 20:30
Os planos de saúde médico-hospitalares perderam 766 mil beneficiários em 2015, de acordo com o boletim Saúde Suplementar em Números, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), divulgado hoje (7). Em 2014, eram 50,50 milhões de beneficiários. No ano passado, o número caiu para 49,73 milhões, o que equivale a uma diminuição de 1,5%.

[SAIBAMAIS]Segundo o levantamento, a queda foi puxada principalmente pelos contratos coletivos empresariais, aqueles oferecidos pelas empresas aos seus funcionário. Nesse segmento houve queda de 404,8 mil vínculos, uma diminuição de 1,2% em relação a 2014. Isso significa que somente os planos coletivos empresariais responderam por 52,85% de todos os beneficiários que deixaram de ter plano de saúde em 2015.

Leia mais notícias em Política

Os planos coletivos por adesão, que são aqueles firmados por intermédio de entidades de classe, por exemplo, registraram a saída de 128,7 mil beneficiários, ou seja, uma queda de 1,9% do total de vínculos em 2015, em comparação a 2014. Já o total de beneficiários de planos individuais ou familiares caiu 1,6%, o que representa 158,6 mil vínculos a menos que em 2014.

;A saúde suplementar, da mesma forma que toda a economia brasileira, passa por um momento difícil por conta da crise econômica", diz o superintendente-executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, em nota à imprensa. De acordo com ele, a queda no número de beneficiários acompanha uma alta dos custos no setor. Até junho de 2015, a Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH) apurada pelo IESS teve alta de 17,1% em 12 meses.

O boletim mostra ainda que os planos de saúde exclusivamente odontológicos foram os únicos que não apresentaram queda no total de beneficiários. Na comparação entre 2014 e 2015, o segmento cresceu 3,8%, registrando a adesão de 795,1 mil vínculos.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação