Agência Estado
postado em 11/04/2016 09:37
O índice de indicadores antecedentes da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) recuou levemente, de 99,7 em janeiro para 99,6 em fevereiro. O resultado sugere, portanto, que a perspectiva para os países desenvolvidos como um todo continua a se enfraquecer. No caso do Brasil, a leitura manteve-se estável em patamar fraco, de 97,7. Uma leitura abaixo de 100,0 pontos sugere crescimento abaixo do normal.O órgão de pesquisas sediado em Paris disse que sua medida da atividade econômica futura, baseada em informações disponíveis até fevereiro, continua a apontar para desaceleração nos EUA, no Japão, na Alemanha e no Reino Unido. Nos EUA, o número foi de 99,0 em janeiro para 98,9 em fevereiro, no Japão a leitura foi de 99,6 a 99,5, na Alemanha caiu de 99,8 a 99,7, enquanto no Reino Unido a leitura teve baixa de 99,2 para 99,1. Na Itália, a leitura passou de 100,8 para 100,7 em fevereiro, enquanto no Canadá manteve-se em patamar mais baixo, de 99,4.
No geral, os indicadores antecedentes significam que a economia global não deve acelerar em 2016, após vários anos de crescimento fraco. Os números sugerem, porém, que o crescimento chinês deve continuar constante, após uma desaceleração recente, que gerou temores de que a segunda maior economia do mundo possa sofrer um "pouso forçado". A leitura da China manteve-se em 98,4 em fevereiro.
A leitura de indicadores antecedentes da OCDE tem como objetivo fornecer sinais preliminares de mudanças entre a aceleração e a desaceleração na atividade econômica, baseando-se em uma variedade de séries de dados que tem um histórico de antecipar mudanças na atividade futura.