Jornal Correio Braziliense

Economia

Alta do dólar sustenta elevação de taxas futuras de juros

A moeda norte-americana, desta forma, se contrapõe à pressão de queda provocada pelo noticiário político e pela expectativa dos investidores de que haverá impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A alta do dólar contribui para a realização de um ajuste no mercado de juros nesta terça-feira, 12, após a queda das taxas registrada na segunda-feira. A moeda norte-americana, desta forma, se contrapõe à pressão de queda provocada pelo noticiário político e pela expectativa dos investidores de que haverá impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Às 9h50, o DI para janeiro de 2018 estava a 13,46%, de 13,40% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2021 estava em 13,62%, de 13,57% no ajuste anterior. O dólar opera em alta de aproximadamente 0,50% nesta manhã.

A pressão altista advinda do mercado de câmbio contrasta com a tendência de queda alimentada por um possível impeachment da presidente Dilma Rousseff. Na segunda, o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) foi aprovado por 38 votos a 27.


O tema deve ser votado pelo plenário entre sexta-feira e domingo O Placar do Impeachment do Grupo Estado aponta 299 votos a favor do impedimento. A oposição precisa de 342 votos para dar andamento ao processo de impeachment.

Ainda no âmbito político, o dia começa com mais uma etapa da Operação Lava Jato. A 28; fase das investigações realizadas pela Polícia Federal (PF) resultou na prisão preventiva do ex-senador Gim Argello (PTB), um dos principais articuladores da base governista no 1; mandato da presidente Dilma Rousseff.

As investigações apuram a existência de indícios concretos de que um integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras teria tentado evitar a convocação de empreiteiros para prestarem depoimento na comissão. Argello era o vice-presidente da comissão mista de inquérito instaurada no Congresso.