Jornal Correio Braziliense

Economia

No novo governo, troca em estatal começa pela Caixa e pelo BNDES

Miriam Belchior e Luciano Coutinho, colaboradores próximos de Dilma Rousseff, estão fora do novo governo. Não há pressa para mudar o comando no Banco do Brasil, Petrobras, Banco Central e Eletrobras, instituições que devem passar por uma transição



No Banco do Brasil, o atual presidente, Alexandre Abreu, funcionário de carreira, deverá ser substituído por outro quadro interno. Não há pressa para isso, diferentemente do que ocorre com Miriam e Coutinho. É o caso também da Petrobras, comandada por Aldemir Bendini. O que se espera da principal estatal brasileira é que seja removido o ranço ideológico da direção. A avaliação da equipe próxima a Temer é que Bendini deu início a esse processo, mas não o concluiu.

Tanto na Petrobras quanto no Banco do Brasil haverá uma fase de transição. É o caso também do Banco Central (BC), que não terá alterações em sua diretoria até próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para 6 de junho. O BC deverá ser comandado por um ex-diretor da instituição a ser escolhido pelo provável futuro ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

O nome com maior chance de ocupar o cargo é do economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn. Ele é sócio da instituição financeira em que atua, portanto, será obrigado a se desfazer das ações para retornar ao BC. A possibilidade de fim do status de ministro no banco pesava contra a proposta, mas a questão foi equacionada por Henrique Meirelles com Temer.

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